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São Paulo develops public policies to balance urban forest conservation with the economic and cultural development of the city, with the goal of providing citizens with a healthy, verdant, and ecologically-balanced city, thus ensuring their connection with nature.
São Paulo spans more than 1,500 square kilometers within the Atlantic Forest ecosystem, and still today, forests occupy around 40% of the municipal territory. São Paulo has joined Cities4Forests to benefit from exchanging experiences and new ideas concerning the use of forests to mitigate climate change, provide urban green space, and maintain its rich biodiversity.
INNER FORESTS
São Paulo is the most populous city in Brazil and covers an extensive territory, much of which was originally covered with the rich fauna and flora of the Atlantic Forest. Today, the biome is reduced to 7.84% of its original area and is one of the most threatened biomes in the world.
To achieve a sustainable urban future, the São Paulo City Council has established goals for planting native Atlantic Forest species, creating new public parks, and prioritizing regions with lower tree cover. However, there are many obstacles, including unregulated sprawl and lack of urban planning. The following goals have been established:
- To train and qualify professionals working in urban forestry and forest restoration.
- To implement three plans established by the Municipal Strategic Master Plan: the Municipal Plan of Protected Areas, Green Areas, and Free Spaces; the Municipal Plan of Conservation and Recovery of Environmental Services Areas; and the Municipal Plan of Urban Afforestation.
- To structure the city’s System of Protected Areas, Green Areas, and Free Spaces.
These efforts aim to promote interconnectedness between the public spaces and green areas of the city, connecting parks, and private green areas while prioritizing the use of native species.
São Paulo has 107 municipal parks. The urban parks help to protect vegetation in the urban areas, creating a space for contemplation, sports, cultural and leisure activities. The linear parks protect riverbanks and streams, also offering space for sports and leisure. And the municipal conservation units protect the flora, fauna, and vegetation of the city.
NEARBY FORESTS
The southern region of the city of São Paulo is located in the Springs Protection and Recovery Area. This area has seven Conservation Units: two of them are Environmental Protection Areas (22.3% of the municipal territory or 34,099 hectares). The region also has six national parks (1,554 hectares). The largest park is the Municipal Urban Park of São Paulo, with 950 hectares, in addition to the Cantareira State Park, with almost 8,000 hectares.
São Paulo has also worked with the World Resources Institute to evaluate the potential role that forest restoration can play in the Cantareira Water Supply System, São Paulo’s primary water source. The study found that restoring 4,000 hectares of native forest in the Cantareira can reduce soil erosion by roughly 36 percent, reducing sediment management costs to yield a 28% return on investment for the water company. In addition, restoration of this scale would increase dry season water flow and may even increase annual water supply.
STORY
Connecting The Dots To Sustainable Land Use
Ligue os Pontos is a project that promotes sustainable land development in São Paulo by strengthening agriculture in the main rural area of the city, in its southern region. The rural area was recreated by the 2014 Strategic Master Plan and occupies 28% of the city’s territory. The area is home to the main water supply of the city and therefore imperative to the regional environment. The Ligue os Pontos (“Connect the dots”) project became internationally recognized following the Bloomberg Philanthropies prize, a Mayors’ Challenge in 2016.
Ligue os Pontos is organized into three pillars:
- Strengthening Agriculture concentrate actions focused on technical assistance and rural extension (ATER) to 150 of the 428 registered producers. As ATER tools, the project provides organic feedstock to promote the agroecological transition, demonstration units of technologies adapted to family farming, soil and water analysis, fruit-growing projects, and mechanized support for soil preparation. With this pillar, it was also possible to develop a fieldwork management tool, which is being customized for digital format with open data. The project team is in negotiations with the State Department of Agriculture to replicate the system in other cities in the state of São Paulo.
- Agriculture and the Food Value Chain the project offers entrepreneurship courses. Eight local projects have been selected to receive resources and mentoring to accelerate business to expand access to markets and encourage new businesses inside and outside the property. To support these actions, the project created the Teia Parelheiros – a rural co-working space – and is developing a platform to connect with the market – the Sampa + Rural.
- Data and Evidence the project is developing a georeferenced database GeoSampa as a subsidy to public policies for the rural region. The register of 428 producers will map the base of land use in the southern rural region, with indications on agricultural aptitude and of environmental protection areas. In addition, the register will also provide a database of agricultural production in the indigenous land Tenondé Porã, which represents one-third of this territory.
The Municipal Secretariat for Urban Development coordinates Ligue os Pontos in partnership with the Secretariat of Sectorial Governments, the House of Ecological Agriculture, the Secretariat of Economic Development and Labor, the AdeSampa Development Agency, the Secretariat of Green and Environment, the Payment for Environmental Services Program and the School of Agroecology, being implemented by UMAPAZ
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É fundamental que o planejamento das cidades resulte na conservação paisagística e na convivência harmoniosa entre os habitantes e seus componentes urbanos e florestais. A Prefeitura de São Paulo direciona políticas públicas que conciliem a conservação das florestas urbanas e sua biodiversidade com o desenvolvimento econômico e cultural do município. O objetivo é que a população paulistana desfrute de uma cidade bem arborizada, ecologicamente equilibrada e saudável, garantindo sua reconexão com a natureza.
Com mais de 1.500 Km², a cidade de São Paulo está inserida no bioma da Mata Atlântica, que ocupa aproximadamente 40% do território paulistano. Considerando a mitigação das alterações climáticas e a preservação de nossas áreas verdes, além da manutenção da nossa rica biodiversidade, participar da Cities4Forests proporcionará troca de experiências e estímulo para novas ideias a serem aplicadas em São Paulo.
“É uma satisfação para a Prefeitura de São Paulo fazer parte do Cities4Forests. Nossa participação fortalecerá os esforços dedicados no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS e na gestão para a conservação da Mata Atlântica, que é atualmente um dos biomas mais ameaçados do mundo. São Paulo investe intensamente nos planos de preservação das áreas verdes e na arborização da cidade com espécies nativas da Mata Atlântica, que proporcionam diversos benefícios ecológicos, estéticos, econômicos e sociais.”

FLORESTAS INTERNAS
Com um extenso território e sendo a capital mais populosa do país, São Paulo necessita cada vez mais de mais de áreas verdes e arborizadas. O território da Cidade de São Paulo, originalmente coberto pela Mata Atlântica com sua rica fauna e flora encontra-se atualmente reduzido a aproximadamente 7,84% de sua área original, sendo um dos biomas mais ameaçados do mundo.
Visando atender essa demanda em busca da convivência harmoniosa entre os habitantes e os componentes urbanos e priorizando as regiões com menor cobertura arbórea, a Prefeitura estabeleceu metas para plantio de mudas nativas da Mata Atlântica e implantação de novos Parques. São muitos os obstáculos encontrados principalmente pela ocupação desenfreada e falta de planejamento histórico de crescimento.
Neste sentido, São Paulo tem entre suas diversas metas capacitar e qualificar os profissionais responsáveis pela arborização da cidade, bem como desenvolver e implantar os Planos Municipais de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres; de Conservação e Recuperação de Áreas Prestadoras de Serviços Ambientais; e de Arborização Urbana — previstos no Plano Diretor Estratégico da Cidade —, bem como estruturar o Sistema de Áreas Protegidas e Áreas Verdes e Espaços Livres. Esses esforços buscam a promoção de interligações entre os espaços livres e áreas verdes de importância ambiental, melhorando a conectividade entre parques e áreas verdes públicas e particulares, priorizando o uso de espécies nativas e atrativas à fauna.
Ainda, São Paulo possui 107 Parques Municipais: Parques Urbanos com a função de proteger trechos de vegetação no perímetro urbano, permitindo a contemplação e atividades esportivas, culturais e de lazer; Parques Lineares com a função prioritária de proteger as margens dos rios e córregos, oferecendo recursos para a prática esportiva e o lazer; e as Unidades de Conservação com o objetivo de proteger flora, fauna e os remanescentes de vegetação significativa da cidade, sendo classificadas como Áreas de Proteção Integral ou de Uso Sustentável.
FLORESTAS PRÓXIMAS
Região sul da Cidade de São Paulo está situada majoritariamente na Área de Proteção e Recuperação de Mananciais e conta com sete Unidades de Conservação – UC’s, sendo duas dessas Áreas de Proteção Ambiental que totalizam 22,341% do território de São Paulo, equivalente a 34.098,89 hectares – e seis Parques Naturais, equivalente a 1.554,10 hectares. Na região norte a Cidade abriga o seu maior Parque Urbano municipal, com 950 hectares, além do Parque estadual da Cantareira, com quase 8 mil hectares.
HISTÓRIA
Ligue os Pontos: o projeto que promove a sustentabilidade socioambiental de São Paulo.
O Projeto Ligue os Pontos está promovendo o desenvolvimento territorial sustentável em São Paulo, fortalecendo a agricultura na principal zona rural da cidade, localizada na região sul. A Zona Rural foi recriada pelo Plano Diretor Estratégico de 2014 e ocupa 28% da área total do município. Trata-se de uma região de relevante interesse ambiental não só para São Paulo, pois abriga os principais mananciais de abastecimento da Região Metropolitana. O projeto Ligue os Pontos tornou-se reconhecido internacionalmente após a conquista do principal prêmio do concurso “Mayors Challenge 2016” da Bloomberg Philanthropies.
O Ligue os Pontos está organizado em três pilares em termos de estrutura organizacional:
- O Fortalecimento da Agricultura concentra ações voltadas à assistência técnica e extensão rural (ATER) a 150 dos 428 produtores registrados. Como ferramentas de ATER, o projeto disponibiliza insumos orgânicos para fomentar a transição agroecológica, unidades demonstrativas de tecnologias adaptadas à agricultura familiar, análises de solo e água, projeto de fruticultura e suporte mecanizado para preparo de solo. Com esse pilar, também foi possível desenvolver uma ferramenta de gerenciamento de trabalho de campo, que está sendo personalizada para o formato digital com dados abertos. A equipe do projeto está em negociações com a Secretaria de Estado da Agricultura para replicar o sistema em outras cidades do estado de São Paulo.
- Na ação da Cadeia de Valor da Agricultura e do Alimento, o projeto oferece cursos de empreendedorismo. Oito projetos locais foram selecionados para receber recursos e mentorias para aceleração de negócios, expanção do acesso aos mercados e incentivo a novos negócios dentro e fora da propriedade. Como suporte a essas ações, o projeto apoiou a criação de um espaço de co-working rural na região – Teia Parelheirose está desenvolvendo uma plataforma de conexão com o mercado – a Sampa+Rural.
- No pilar de Dados e Evidência, para subsidiar políticas públicas voltadas à região rural da cidade, está sendo desenvolvida uma base de dados georreferenciada para compor o GeoSampa. O cadastro de 428 produtores irá compor uma base cartográfica de uso do solo da região rural sul, com indicações sobre aptidão agrícola e também de áreas de proteção ambiental, além de uma base de dados com o cadastro de produção agrícola na Terra Indígena Tenondé Porã, que representa 1/3 deste território.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano coordena o Projeto Ligue os Pontos em parceria com as secretarias das SubPrefeituras, a Casa de Agricultura Ecológica, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, a Agência de Desenvolvimento AdeSampa, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, o programa de Pagamento por Serviços Ambientais e sua Escola de Agroecologia, sendo implementado pela UMAPAZ.