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Aquecimento das cidades só pode ser contido com replantio de áreas verdes, dizem especialistas

A década de 2010 foi a mais quente da história e os anos 2016 e 2019, os mais quentes de todos os tempos. No contexto das mudanças climáticas, o controle dos microclimas urbanos depende de estratégias de adaptação a temperaturas mais altas. O Central Park, em Nova York, visto de cima
Jermaine Ee/Unsplash
Muitas das grandes cidades do mundo são verdadeiras “selvas de pedra”. E estão ficando mais quentes: o concreto, o asfalto e a canalização de rios fazem com que seja mais difícil dissipar o calor que vem do Sol.
Tudo isso já é uma preocupação para as populações e os administradores públicos, mas, num contexto em que sobem as temperaturas médias do mundo, por causa do aquecimento global, o controle dos microclimas das cidades torna-se ainda mais urgente. A década de 2010 foi a mais quente da história, sendo 2016 e 2019 os anos mais quentes de todos os tempos.
Nasa: 2019 foi o segundo ano mais quente de todos os tempos, encerrando a década mais quente da história
Pesquisadores, arquitetos e ambientalistas já há alguns anos fazem o alerta de que é preciso recompor as áreas verdes nas zonas urbanas.
As plantas absorvem água da chuva, produzem sombra e umidade, ajudando a reduzir a temperatura interna das cidades, ainda que de forma localizada. Isso pode ser feito de modo estratégico, planejado. Além do controle das temperaturas, áreas verdes promovem a qualidade de vida dos moradores.

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